quinta-feira, 7 de novembro de 2013

''...Essa convivência entre loucos e pobres, excluídos e marginalizados, possibilita que a cidade possa se abrir para a loucura e acolher o sofrimento: “estar na vila ou favela é estar ‘cara a cara’ com a violência, com o tráfico, com os roubos. Mas, também, é estar com crianças na porta das casas, mesmo que pedindo algo, cachorros, cavalos, vizinhos circulando perto de janelas e portas, sentados tomando chimarrão, xingando moleques, casais em discórdia, jogo de bola, bola que cai em cima do telhado, usuários participando no meio de tudo e de todos, polícia que passa e o povo cochicha, trabalhadores, carroceiros, estudantes, estranhos, residentes, drogaditos, líderes comunitários, ufa...que  ‘muvuca’ é a vida na vila!!! É a vida real, da maioria do povo brasileiro!...”(Vera Resende,2008)

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